Existem duas escolas na filosofia da
linguagem: o realismo e o nominalismo. Resumidamente, pensadores do realismo
acreditam que as palavras, conceitos e ideias correspondem à realidade exatamente
como ela é.
“Considerada universal, culta, impessoal,
clara, direta e, obviamente, realista, a linguagem do realismo sofreu
influência direta das obras literárias do século XIX, época em que os artistas seguiam a tendência da filosofia,
do positivismo e da ciência.” Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/a-linguagem-do-realismo
No meio artístico, o artista francês Gustave
Courbet foi pioneiro do estilo realista. Ele representava a realidade em suas
obras da forma como ela é. Uma das suas obras mais aclamadas é “O Homem
Desesperado” que é um auto-retrato que representa o desespero. Dessa forma,
qualquer pessoa que observar a arte terá essa impressão de que o homem está
desesperado, é a realidade representada da forma como ela é.
Por outro lado, os pensadores do
nominalismo acreditam que as palavras, conceitos e ideias não descrevem o mundo
como ele é, uma vez que para eles as palavras são apenas um flatus vocis (pura emissão fonética).
“Teoria segundo a qual “nada
há de universal no mundo para além das denominações, porque as coisas nomeadas
são todas individuais e singulares”1. O Nominalismo nega
a existência dos géneros e
das espécies que,
alegadamente, não existiriam senão em nome.” Disponível em: http://sofos.wikidot.com/nominalismo
A obra “A Traição das Imagens” do
artista surrealista René Magritte representa essa linguagem nominalista, uma
vez que nos faz refletir se as coisas são realmente o que as representam.
Aluna: Laura Fernandes de Souza
Matrícula: 99190
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