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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Objetivo de verdade ou verdade objetiva?

A Objetividade Informativa se baseia em três pontos fundamentais: o valor da informação, a checabilidade e a legitimidade, deixando de lado a subjetividade, devido ao caráter intrínseco individualista do subjetivo. Portanto, o profissional deveria ter um comportamento completamente neutro e profissional em relação a todas fases de seu serviço, da apuração da notícia à produção do conteúdo, justificando que assim ele chegaria à verdade. 
Entretanto, essa maneira de se fazer a atividade jornalística foi amplamente criticada devido ao caráter apático à realidade que impunha à produção de conteúdo dos jornalistas. Um grande crítico da objetividade informativa foi Clóvis de Barro, que em 1995 publicou o livro "Ética na Comunicação: da informação ao receptor", no qual em um momento pós-ditadura expressa sua indignação sobre como todos os textos eram censurados, padronizados, sem personalidade e sem voz. 
Por exemplo, o jornal Diário da Região apresenta uma fala do exército que há época havia acabado de realizar um golpe de Estado a partir de uma falsa ameaça comunista que assolava o país, como se a situação estivesse de fato sob controle. A Objetividade Informativa se provou falha inúmeras vezes na história do jornalismo, uma vez que um jornalista desprovido de subjetividade pode facilmente fazer uma matéria objetiva, mas não ser verdadeira.

Davi Pinho, 88986

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